A perda de desejo, ou libido, é um problema comum que afeta muitas mulheres durante a perimenopausa e menopausa.
Essa é uma queixa relativamente comum entre as mulheres. Muitas ainda não sentem-se a vontade de falar sobre isso. Mas sabemos que sofrem e alguns relacionamentos ficam meio abalados.
Aqui não estamos querendo atribuir o sucesso do relacionamento, única e exclusivamente, a uma vida sexual ativa. Não é isso. Mas sabemos que esse é um ponto importante na relação do casal. O parceiro pode entender a recusa como falta de amor, de interesse por ele. E não é isso. A questão é bem mais profunda. E cientificamente comprovada.
Além do mais, mexe com a autoesmima de muitas mulheres. Então, você que está passando por esse momento, hora de entender as causas, quem sabe ajustar alguns hábitos e procurar ajuda. Fica aqui com a gente! 🙂
Principais causas da perda de desejo – libido
A perda de desejo pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo problemas médicos, medicamentosos, estilo de vida e fatores psicológicos.
Problemas médicos como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares podem afetar a libido.
Alguns medicamentos como antidepressivos e anticoncepcionais também podem afetar o desejo sexual (libido).
O estresse, a ansiedade e a depressão são fatores psicológicos que podem levar à perda de desejo, libido.
O avanço da idade contribui
À medida que envelhecemos, o desejo, libido, tende a diminuir naturalmente.
Isso ocorre devido a uma diminuição nos níveis de hormônios sexuais, como a testosterona, que ocorre tanto em homens quanto em mulheres.
Nas mulheres, a perimenopausa e a menopausa podem levar a uma queda nos níveis de estrogênio, o que pode afetar a libido.
Você pode estar lendo esse artigo e dizendo: ‘Mas isso não acontece comigo’.
De fato, essa queixa de falta de desejo ou diminuição (não só sexual mas por realizar coisas na vida mesmo) não é uma regra aplicada a 100% das mulheres que estão no processo de perimenopausa e menoupausa.
Cada mulher é única e vai passar por essa jornada diferente de outra.
Porém, é comprovado que a perda de desejo é uma queixa muito comum. Assim como outras sobre as quais já escrevemos por aqui em outros artigos.
Então, se você está bem nesse sentido, que maravilha!!! 🙂
Fatores Psicológicos
Fatores psicológicos podem ter um grande impacto na falta de desejo, libido.
O estresse, a ansiedade e a depressão podem afetar o desejo, libido, tanto em homens quanto em mulheres.
Além disso, problemas de relacionamento, baixa autoestima e traumas anteriores podem afetar a libido.
O estresse
Uma das palavrinhas do mundo moderno: Estresse.
O estresse pode ter um impacto significativo na libido, pois pode afetar o humor e o nível de energia de uma pessoa. O estresse intenso pode levar à fadiga e diminuição do desejo sexual.
Uma ligação direta com os hormônios
A testosterona é um hormônio que desempenha um papel importante na libido tanto em homens quanto em mulheres.
Na perimenopausa e menopausa, as mulheres podem experimentar uma queda nos níveis de testosterona, o que pode afetar a libido. Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal pode ser uma opção para aumentar os níveis de testosterona e melhorar a libido.
Nos artigos Terapia de Reposição Hormonal e Terapia de Reposição Hormonal – Parte 2, comentamos essa questão. Nem todas as mulheres podem fazê-la. Mas há outras medidas naturais.
Estilo de vida também é um fator que contribui
O estilo de vida também pode provocar a perda de desejo, libido.
A falta de atividade física, o consumo excessivo de álcool e o tabagismo podem levar à diminuição da libido.
Por outro lado, uma alimentação saudável e equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e o gerenciamento do estresse podem ajudar a melhorar a libido.
Medicamentos podem afetar também
Alguns medicamentos podem afetar na perda de desejo ou sua diminuição.
Antidepressivos, por exemplo, são conhecidos por causar uma diminuição na libido.
Além dos antidepressivos, alguns medicamentos para pressão arterial e para o tratamento do câncer também podem afetar a libido.
Se você toma algum medicamento regular e está sofrendo também com a falta de desejo sexual, conversa com teu (tua) médico(a). Há uma gama de remédios que ele(a) certamente tem conhecimento e vai poder te ajudar nessa questão. Não é pra ter vergonha. Conversa com ele(a) tá?! 🙂
Converse com seu(sua) médico(a)
Existem várias terapias disponíveis para aumentar a libido. Incluindo terapia de reposição hormonal, terapia sexual e outras soluções naturais associadas.
No entanto, é importante ter em mente que nem todas as terapias são eficazes para todas as pessoas. E há muitas informações por aí não muito confiáveis.
Aqui estamos falando de um assunto sério: A sua saúde!
É muito importante conversar com um médico sobre as opções disponíveis e quais podem ser as mais adequadas para você.
Converse também com seu parceiro
Falar com um parceiro sobre a perda de libido pode ser difícil. Não deveria ser. Mas para muitas mulheres é.
Importante lembrar que a perda de libido é um problema comum para as mulheres na perimenopausa e menopausa. Vimos alguns fatores por aqui, não foi?
De mulher para mulher….
Se você não sabia que podia tratar e pensava que a perda ou diminuição do desejo, libido, era uma das “sentenças sem solução” da perimenopausa e menopausa, agora já sabe que é possível reverter esse quadro, não é?
Se essa é uma questão que você vivencia mas que não te incomoda e nem reflete no teu relacionamento, se você tem um parceiro e pra ele está tudo bem como está… ok! A vida vai além dessa questão.
Para as mulheres que estão sofrendo com isso, hora de cuidar não é? 🙂
Não é normal não ter libido. Pode ser comum, mas não normal. Faz parte da nossa energia. E na Perimenopausa/Menopausa os hormônios caem.
Libido sexual, de vida, energia sexual… essas coisas ficam com a gente pra sempre. Se você perdeu, você pode reencontrar.
Podemos sentir prazer até o último dia da nossa vida. Não importa a nossa idade. E isso nos faz muito bem.
Deixemos os tabus e a vergonha de lado. Conhecer o nosso corpo é fundamental. É nele em que habitamos. Cuidemos da nossa “casa”.